A tensão entre Estados Unidos e China parece estar longe do fim. O presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou impor novas tarifas de 10% sobre US$ 200 bilhões de mercadorias importadas dos asiáticos se o país “se recusar a mudar suas práticas e também se insistir em avançar com as novas tarifas que anunciou recentemente”.
De forma bastante agressiva, Trump acusa os chineses de manterem relações comerciais desiguais, onerando a economia dos EUA. As respostas dos asiáticos já atingiram a exportação de commodities, como a soja, mexendo com cotações no mundo inteiro.
O país americano é um dos maiores exportadores da oleaginosa para a China. Caso a guerra comercial se intensifique ou tome rumos dramáticos, outros grandes produtores globais podem se beneficiar. Lembrando que a safra da Argentina, forte competidora por mercado com o Brasil, tem previsão de quebra.
Por enquanto, fica o duro discurso de Trump, em comunicado: “se a China aumentar suas tarifas mais uma vez, responderemos a isso buscando tarifas adicionais sobre outros US$ 200 bilhões em bens. A relação comercial entre os Estados Unidos e a China precisa ser muito mais equitativa”.
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