Uma destas oportunidades está do outro lado do mundo, na China, que pela primeira vez enviou uma missão técnica para a região. O grupo veio conhecer as características da cadeia produtiva e as ações de controle sanitário desenvolvidas.
Como nunca compraram carne bovina produzida em Mato Grosso do Sul, a sinalização de uma possível abertura nas negociações com os chineses representa uma excelente oportunidade para o setor.
Além da chinesa, outras duas missões internacionais também estão em Mato Grosso do Sul. Uma equipe dos Estados Unidos veio acompanhar o sistema de produção de carne de aves. Já o outro grupo representa o Chile, um importante mercado consumidor de carne bovina que mantém as portas fechadas para o produto sul-mato-grossense desde 2005, quando foram registrados focos de febre aftosa na região sul do Estado.
Naquele ano, o MS vendeu para os chilenos mais de 2,08 mil toneladas de carne bovina, o equivalente a US$ 4,6 milhões. Desde a suspensão dos negócios, as autoridades tentam provar que os problemas no controle sanitário, revelados com os casos de aftosa, ficaram no passado. No fim do primeiro semestre deste ano, Mato Grosso do Sul não conseguiu convencer os técnicos do Chile, mas, desta vez, a expectativa é diferente.
A missão do Chile deve permanecer até sexta, dia 30, em MS. Neste período, irá visitar fazendas e escritórios da Iagro em seis municípios, incluindo alguns que fazem parte da zona de alta vigilância sanitária, na fronteira com o Paraguai. No fim de semana, o grupo segue para Tocantins.
Já os técnicos da China devem conhecer propriedades na região de fronteira e embarcar ainda nesta quarta, dia 28, para o Paraná. A missão dos Estados Unidos, que veio conferir a produção de aves, cumpre agenda até sexta no Estado e depois segue para Santa Catarina.