Incra assina convênio para recuperar estradas no Amazonas

Projetos de reforma agrária são perfeitamente incorporadas ao sistema de transporte da regiãoA Superintendência Regional do Incra de Amazonas assinou, nessa semana, convênio com o governo do Estado, através da Secretaria de Produção Rural (Sepror), que beneficiará três assentamentos tradicionais de reforma agrária, no valor de mais de R$ 4,9 milhões para a abertura e recuperação de estradas vicinais. O documento foi assinado no auditório da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), durante a realização do II Encontro de Trabalhadores na Agricultura Familiar do Amazonas.

Do recurso total do acordo (R$ 4.923.436,05), R$ 4.431.092,44 serão repassados pelo Incra. O restante, R$ 492.343,61, serão a contra-partida do governo estadual, que também será responsável pela execução dos serviços de recuperação das estradas. Os assentamentos beneficiados são Santo Antonio, Água Branca e Iporá.

Para a superintendente regional da autarquia, Maria do Socorro Marques Feitosa, o convênio é de grande importância para a melhoria de vida dos assentados. Socorro lembra que outro fator positivo é que as estradas vicinais nos projetos de reforma agrária são perfeitamente incorporadas ao sistema de transporte da região, contribuindo em muito para o escoamento da produção e a própria locomoção dos assentados e seus familiares dentro dos assentamentos.

Socorro classifica o trabalho como desafiador e ressaltou os cuidados ambientais que deverão ser tomados durante as obras. A superintendente também falou da boa parceria estabelecida com o governo do Estado através da Sepror, deixando claro que outros trabalhos conjuntos poderão ser realizados no futuro, além de ter apontado outros investimentos que o Incra vem fazendo no Estado através de outros órgãos e ações, beirando a casa dos R$ 80 milhões.

O secretário da Sepror, Eron Bezerra, signatário do convênio, também ressaltou a boa parceria estabelecida com o Incra e falou da importância da abertura de estradas e recuperação de vicinais.

? Ninguém pode produzir, sem ter os mecanismos para o escoamento da produção e esse mecanismo começa exatamente com as vicinais ? reafirmou Bezerra.