O criador Alfeu Khun já vendeu toda a produção de aves para o Natal, e os aviários já estão lotados novamente. Isto é o reflexo de um ano positivo para a criação de perus. Segundo o produtor, as condições foram favoráveis garantindo quantidade de animais com boas características. Agora, ele está somente com os machos, que são utilizados para corte em pedaços. Ele engorda os animais até cerca de 19 quilos antes do abate. No lote que ele comercializou anteriormente, estavam as fêmeas de pequeno porte, aquelas de até cinco quilos, destinadas para peças inteiras utilizadas na ceia de Natal. Foram 24 mil fêmeas repassadas à integradora.
? Esse ano eu fui bem, não dá para se queixar. Não deu maiores empecilhos na criação ? comemora Khun.
O técnico que acompanha a região salienta que não foi só na propriedade do Alfeu que se teve alta produtividade, mas em todo estado do Rio Grande do Sul.
? Os produtores estão contentes com a atividade de perus e a gente espera que o ano que vem seja melhor ainda ? diz o técnico em agropecuária Janiel Guzzo.
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E essa boa produção se reflete nos preços para o consumidor.
No supermercado, dá para se ter uma ideia de como será a ceia de Natal. Entre dezembro do ano passado e novembro desse ano, o lombo teve uma alta de 18,38% e o pernil de 14,83%. Já o peru teve queda de 11%. Atualmente, o preço do pernil, por exemplo está variando entre R$ 12 e R$ 15, enquanto a ave está entre R$ 8 e R$ 10 o quilo.
O dado de redução de 11% foi divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e mostra uma média entre os valores encontrados em 24 Estados brasileiros. Essa média reflete bem a realidade do Estado do Rio Grande do Sul e do Maranhão, onde a redução é visível nos supermercados. Porém, na Bahia, houve um aumento 43%. Para esses consumidores uma alternativa é escolher o galinhão, conhecido também por bruster ou chester. O preço é cerca de 20% menor que o tradicional peru.
