Soja

Soja: anúncio de subsídio nos EUA anima cotações em Chicago

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fazenda nos EUA
Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta terça-feira, dia 24, com preços mais altos. A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, oficializou um plano de subsídios de US$ 12 bilhões para produtores agrícolas que seriam afetados pela crescente disputa comercial entre o país e alguns de seus maiores parceiros comerciais.

O plano, de três partes, inclui um programa de facilitação do mercado, um programa de alimentos e excedentes e um programa de promoção comercial. Isso ajudou alavancar os preços da commodities.

Os contratos com entrega em novembro, por exemplo, fecharam com alta de 10,5 centavos de dólar, a US$ 8,73 por bushel.

Safra americana
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a condição das lavouras americanas melhorou. Até o dia 22 de julho, 70% da safra estava entre boas e excelentes condições, contra 69% da semana passada. A entidade indicou ainda que 22% da área estava em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os números eram de 23% e 7%, respectivamente.

Segundo a Brandalizze Consulting, o clima mostra condições irregulares em grande parte das regiões produtoras dos EUA, com indicação de que as chuvas têm ficado abaixo das necessidades. Além disso, as temperaturas estão altas, com muitas áreas registrando temperaturas acima de 30ºC. Enquanto isso, as chuvas tendem a seguir em ritmo abaixo do ideal em estados importantes da produção.

Mercado interno
Nesta terça, o mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e de preços mistos. Os agentes optaram por uma postura retraída, diante da queda do dólar e da alta de Chicago. Os prêmios de exportação começaram a ceder.

Mesmo com o frete ainda segurando muito movimento dos grãos para os portos, a soja continua em bom ritmo de embarque neste mês. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nas três primeiras semanas de julho, a exportação da oleaginosa atingiu 7,7 milhões de toneladas, com média diária de 517,6 mil toneladas.

Na comparação entre a média diária de julho e junho, houve alta de 4,3% no volume embarcado. Na comparação com julho de 2017, houve elevação de 56,3% na quantidade exportada.