? O que a agricultura vai fazer não é tecnologia de prateleira. São vários exemplos de tecnologias já altamente testadas e que podem, agora, ser colocadas em prática numa dimensão maior ? afirmou Stephanes, após participar da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, no Ministério da Agricultura.
O ministro destacou, entre as tecnologias que contribuem para a redução dos gases poluentes, o plantio direto. Segundo ele, o mecanismo já é desenvolvido há 30 anos.
? É claro que precisa melhorar mais a qualidade no uso dessa tecnologia, para ter melhor rentabilidade para quem produz e dar mais produtividade, mas é isso que está sendo levado em consideração na meta levada à COP-15. Isso é que foi calculado ? explicou.
Stephanes ressaltou, no entanto, que o alcance da meta de redução de 4,9% a 6,1% das emissões de gases de efeito estufa geradas pelo setor agropecuário, estabelecida pelo governo até 2020, envolve o aumento de crédito e a melhoria na assistência técnica e nos financiamentos.
? É preciso ter mais linhas de financiamento que premiem aqueles que efetivamente adotarem a tecnologia ? afirmou.
Em relação à prorrogação do prazo, de 11 de dezembro, previsto no Decreto nº 6.514, para o início da aplicação de sanções aos proprietários rurais que não tiverem sua reserva legal de acordo com a legislação, o ministro negou que vá ser anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana.
De acordo com Stephanes, ainda haverá uma reunião do presidente com os ministros das demais pastas envolvidas ? Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário, além da Agricultura ? na qual serão concluídos os principais pontos.