Passado o efeito da greve dos caminhoneiros, as exportações brasileiras de proteína animal voltaram a reagir em julho, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, dia 1º, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). No acumulado do ano, porém, as carnes suína e de aves continuam com resultados negativos.
As remessas de carne bovina in natura somaram 130,9 mil toneladas no mês de julho, volume 24,4% superior ao mesmo período do ano passado. Em receita, o crescimento foi maior, movimentando US$ 278,9 milhões, alta de 42%.
As vendas de carne de frango totalizaram 438,3 mil toneladas, crescimento de 20,6% sobre o volume exportado em julho de 2017. A carne suína, que vinha em uma sequência em baixa, muito por conta do embargo da Rússia, teve reação nas vendas: em volume as exportações subiram 17%, com 57,1 mil toneladas vendidas.
Acumulado do ano
No acumulado dos primeiros sete meses do ano, o desempenho da carne bovina in natura ai9nda é positivo. Os embarques somaram 664,9 mil toneladas, 5,65% maiores do que as 629,3 mil toneladas embarcadas no mesmo intervalo de 2017.
Já em carne de frango in natura, o Brasil exportou 2,09 milhões de toneladas de janeiro a julho, 12,1% menos que os 2,378 milhões de toneladas de igual período do ano passado. Em relação à carne suína in natura, os embarques no acumulado do ano atingiram 293,8 mil toneladas, 14,1% menos que as 342,2 mil toneladas embarcadas em 2017.