A ferrugem asiática é conhecida no Brasil desde meados dos anos 2000. Causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, ela é responsável por muitos prejuízos na cultura da soja, que levaram a perdas de produtividade e à elevação dos custos de produção.
A semeadura é a prática de manejo que tem o maior impacto sobre o desenvolvimento e o rendimento da cultura de soja. Nesta safra, muitas regiões tiveram atraso no plantio da soja em consequência da falta de chuvas. Por um lado, a forte estiagem reforça o efeito do vazio fitossanitário contra a ferrugem asiática, uma vez que não favorece o desenvolvimento do principal hospedeiro da doença, as plantas voluntárias. Por outro lado, o atraso no plantio da cultura faz com que o estádio de desenvolvimento mais importante do grão coincida com o período mais favorável ao aparecimento da doença.
O controle químico é o método mais utilizado contra a ferrugem asiática. A escolha do produto químico adequado é o primeiro passo para o sucesso do controle da doença. Na fase inicial da doença, a BASF recomenda a aplicação do fungicida Orkestra® SC, associado a um fungicida multissítio, que pode ser o Status®. Na segunda fase, o produto Ativum®, também associado ao fungicida Status®. E, por último, sempre que necessário, deve-se realizar o combate da doença com o fungicida Versatilis® na terceira e quarta aplicação, mais uma vez em conjunto com um fungicida multissítio ou associado à misturas prontas à base de Triazol e Estrobilurina.
Versatilis® é o novo fungicida da BASF, pertencente ao grupo químico das morfolinas. É rapidamente absorvido pelas plantas e possui mecanismo de ação diferenciado sobre o fungo, possuindo um efeito excepcional de controle na fase de germinação do esporo da doença.
Cuidados
Recentemente, como consequência do uso indiscriminado de algumas moléculas fungicidas disponíveis no mercado, o número de relatos sobre resistência à ferrugem asiática vem aumentando. Para evitar esse tipo de problema e obter maior eficiência no manejo, é importante que o agricultor siga algumas recomendações durante as práticas agrícolas:
– sempre associar fungicidas multissítios a fungicidas de ação específica;
– aplicar fungicidas de forma preventiva;
– respeitar o intervalo entre as aplicações e as doses recomendadas pelo fabricante;
– rotacionar fungicidas, utilizando diferentes mecanismos de ação disponíveis (estrobilurinas, triazóis, carboxamidas, morfolinas, e multissítios);
– fazer no máximo duas aplicações de fungicidas à base de carboxamida ao longo do ciclo;
– dar preferência a cultivares de ciclo curto;
– quando possível, escolher cultivares resistentes ou com maior tolerância à ferrugem asiática da soja;
– respeitar o vazio sanitário;
– usar tecnologia de aplicações eficientes.
Além dEssas ações, vale destacar que é importante associar fungicidas de ação específica como Ativum®, Orkestra® SC e Versatilis® com fungicidas multissítios como o Status®, pois essa combinação diminui as chances de perda de sensibilidade dos patógenos aos fungicidas, auxiliando na manutenção da produtividade e gerenciamento dos custos de produção.
Clique abaixo para conhecer algumas matérias disponíveis no Blog Agro BASF relacionadas ao cultivo da soja e à ferrugem asiática:
– Estratégias para um bom manejo de doenças
– Atraso no plantio da soja: as duas faces da moeda
Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Inclua outros métodos de controle do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Registro no Mapa: Orkestra® SC nº 08813; Status® nº6210; Ativum® nº 11216; Versatilis® nº 001188593.
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