Mesmo com o dólar em alta, as importações de trigo seguem firmes, principalmente do produto argentino. O maior interesse de moinhos brasileiros pelo cereal estrangeiro se justifica à menor área cultivada em 2017, por conta da baixa rentabilidade com a cultura e ao clima desfavorável daquele ano, o que resultou em uma expressiva redução da colheita no Brasil.
Apesar da queda das importações do cereal em agosto, de 632,09 mil toneladas, volume 16,6% inferior em relação ao mês anterior, em julho, o país importou a maior quantidade de trigo desde setembro de 2016, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
No mercado interno, a comercialização segue lenta. Segundo colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), para a nova temporada, compradores e vendedores preferem aguardar uma entrada mais efetiva do produto no Brasil para negociar.