Bioeletricidade representou mais de 30% da potência instalada em 2009, segundo a ANEEL

Expansão em 2009 não foi mais representativa devido à recente crise econômico-financeira, diz UnicaOs novos empreendimentos de geração à biomassa, matéria-prima da bioeletricidade, representaram 1,042 mil MW de potência instalada no país em 2009, ficando atrás apenas das termelétricas convencionais que totalizaram 1,063 mil MW. A informação foi divulgada na primeira semana de janeiro, no Relatório de Acompanhamento da Expansão da Oferta de Geração de Energia Elétrica, divulgado e disponível no site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O total de potência instalada em 2009 foi de 3

A bioeletricidade ocupou a segunda posição, com mais de 30% do total, ultrapassando as usinas hidroelétricas (UHEs) de maior porte, que somaram apenas 576 MW ao sistema. Na quarta posição ficaram as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), com 449 MW instalados, e por último a fonte eólica, com 242 MW.

De acordo com Zilmar Souza, Assessor de Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a expansão em 2009 não foi mais representativa devido a fatores como a recente crise econômico-financeira, que prejudicou a cadeia produtiva do setor sucroenergético, além de questões próprias do setor elétrico, que ainda requer ajustes em seu modelo institucional para incentivar a geração de energia em pequena ou média escala.

?Para o efetivo aproveitamento da bioeletricidade há dificuldades com a conexão e o reforço das redes de transporte de energia, além do reconhecimento dos benefícios desta matriz na remuneração da energia no mercado.  Entre seus principais benefícios está a complementaridade com a geração hidrelétrica e seu balanço ambiental positivo, pois a bioeletricidade proporciona um considerável volume evitado de emissões de gases causadores do efeito estufa na matriz de