Portarias orientam zoneamento para feijão, amendoim, coco e sorgo

Confira o que foi determinado para cada regiãoAs áreas aptas e os melhores períodos para o cultivo de feijão caupi e feijão (primeira safra) em Sergipe, feijão (terceira safra) no Rio de Janeiro, amendoim, coco e sorgo granífero em Alagoas e Sergipe foram descritos no zoneamento agrícola, publicado no Diário Oficial da União (DOU), desta terça, dia 12. 

A Portaria Nº 7 aponta os municípios indicados para o plantio de feijão caupi em Sergipe. Também conhecido como feijão-de-corda, considerado uma fonte de proteínas, é alimento básico para grande parte da população nordestina. É cultivado, predominantemente, no semiárido e em pequenas áreas da Amazônia.  

Nas Portarias Nº 8 e Nº 9, os agricultores podem consultar as recomendações para o cultivo de amendoim em Alagoas e Sergipe. O amendoim adapta-se a vários tipos de clima, porém, é sensível ao déficit hídrico, especialmente no período de florescimento. Desenvolve-se melhor e com produtividade mais elevada, em climas quentes. Temperaturas em torno de 30ºC são mais benéficas para a germinação, desenvolvimento inicial da planta e, também, na formação de óleo.      

As informações para plantio de coco em Alagoas e Sergipe estão descritas nas Portarias Nº 10 e Nº 11. O coqueiro, planta essencialmente tropical, necessita de condições climáticas adequadas, tanto em termos hídricos quanto térmicos. A temperatura ideal para o plantio é de 27ºC, as inferiores a 15ºC prejudicam o florescimento.

O cultivo de sorgo granífero em Alagoas e Sergipe é citado nas Portarias Nº 12 e Nº 13. O sorgo é uma planta de origem tropical, de dias curtos, exigindo clima quente para seu potencial de produção. Apesar de resistente à seca, a ocorrência de déficits hídricos, principalmente na fase de florescimento e de enchimento de grãos, pode provocar redução acentuada na produção. 

As Portarias Nº 14 e Nº 15 contêm informações para o plantio de feijão (primeira safra) em Sergipe e feijão (terceira safra) no Rio de Janeiro. Cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversos sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras, o feijoeiro tem grande importância econômica e social. Pelas características de seu ciclo, é uma cultura apropriada para compor desde sistemas agrícolas com alta tecnologia, até aqueles com menor uso tecnológico, principalmente de subsistência.