O mercado brasileiro de soja teve um dia de preços entre estáveis e mais altos, seguindo a boa valorização de Chicago. A queda do dólar, no entanto, impediu uma maior movimentação. Registro de negócios envolvendo 50 mil toneladas em Goiás e outras 10 mil toneladas em Mato Grosso.
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago, os contratos futuros da soja fecharam a primeira segunda-feira de outubro com preços em alta. Após a queda acentuada da última sexta-feira, dia 28, o mercado teve um início de semana de recuperação técnicas. A previsão de chuvas nos Estados Unidos e o acordo comercial fechado com o Canadá, viabilizando um novo Nafta, completaram o cenário positivo.
Na sessão anterior, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) havia indicado estoques em 1º de setembro acima do esperado pelo mercado e no maior nível em 11 anos. Como resultado, os preços caíram forte. Nesta segunda-feira, a possibilidade de atraso na colheita americana por conta das chuvas e as novidades no âmbito comercial envolvendo os Estados Unidos ajudaram na recuperação.
O Acordo Estados Unidos México Canadá (USMCA) será assinado pelo presidente Donald Trump no final de novembro, seguindo para a aprovação do Congresso, e terá a missão de impulsionar a indústria norte-americana, abrir mercados para os produtores agrícolas do país e garantir proteção aos trabalhadores sem desrespeitar o meio ambiente.
Soja no mercado físico – por saca de 60 kg
- Passo Fundo (RS): R$ 89,50
- Cascavel (PR): R$ 90
- Rondonópolis (MT): R$ 81
- Dourados (MS): R$ 84,50
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 97
- Porto de Rio Grande (RS): R$ 96
- Porto de Santos (SP): R$ 95,50
- Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 95
- Confira mais cotações
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel
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- Novembro/2018: US$ 8,57 (+12,25 cents)
- Janeiro/2019: US$ 8,71 (+12,25 cents)
Milho
Fecharam em alta acentuada nesta segunda-feira as cotações dos contratos futuros para o milho na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado acelerou os ganhos registrados mais cedo, em meio ao sentimento de boa demanda para o cereal norte-americano.
O acordo entre Estados Unidos, México e Canadá para a configuração de um novo Nafta também soa positiva aos negócios, favorecendo um movimento de compras por parte de fundos especuladores.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1,334 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 27 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo USDA.
No acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 4,422 milhões de toneladas, contra 2,999 milhões no acumulado do ano-safra anterior.
Brasil
Outubro começou com preços pouco alterados no mercado brasileiro de milho. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, os players do mercado seguem com comportamento bastante discreto. “A indefinição em torno das eleições dificulta a formulação de estratégias de compra ou de venda no curto prazo, aumentando a morosidade”, diz Iglesias.
Milho no mercado físico – por saca de 60 kg
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- Rio Grande do Sul: R$ 43
- Paraná: R$ 35
- Campinas (SP): R$ 40
- Mato Grosso: R$ 28,50
- Porto de Santos (SP): R$ 40
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 39,50
- São Francisco do Sul (SC): R$ 39,50
- Veja o preço do milho em outras regiões
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Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel
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- Dezembro/2018: US$ 3,65 (+9,5 cents)
- Março/2019: US$ 3,77 (-9,75 cents)
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Café
O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços fracos. Houve alguns negócios na parte da manhã e existia a expectativa de melhora na movimentação, mas a volatilidade do arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) e o fechamento em terreno negativo tirou fôlego do mercado. No entanto, as perdas do arábica e a baixa do dólar pressionaram as cotações no país.
Em Nova York, as operações para o café arábica encerraram o dia com preços levemente mais baixos. A sessão foi volátil e de busca de direcionamento, com fatores técnicos mexendo com o mercado. Depois dos ganhos do encerramento da semana passada, o mercado iniciou a semana aguardando notícias e tentando se acomodar.
Nas perdas, Nova York chegou a cair praticamente 100 pontos, mas não ameaçou se aproximar na queda da linha de US$ 1 a libra-peso.
Por outro lado, o mercado não conseguiu manter ganhos. Os fundamentos seguem os mesmos, de ampla oferta global. Segundo o consultor de Safras & Mercado Gil Barabach, o mercado iniciou a semana sem direção mais clara, buscando justamente um caminho.
Londres
Na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres, os contratos futuros para o café robusta fecharam a segunda com preços mais altos.
O mercado teve a quarta sessão seguida de ganhos. Segundo traders, a alta esteve mais relacionada a aspectos técnicos, com o mercado dando sequência ao movimento de correção e recuperação técnica observado na última semana.
Café no mercado físico – por saca de 60 kg
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- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 405 a R$ 410
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 410 a R$ 415
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 340 a R$ 345
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 315 a R$ 320
- Confira mais cotações
Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso
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- Dezembro/2018: US$c 102,2 (-0,25 cent)
- Março/2019: US$c 105,6 (-0,25 cent)
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Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada
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- Novembro/2018: US$ 1.554 (+US$ 38)
- Janeiro/2019: US$ 1.541 (+US$ 29)
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Boi
Após a arroba do boi gordo fechar a última semana com alta acumulada de 0,5%, o mercado inicia outubro com poucas alterações nas referências. Segundo a Scot Consultoria, muitas indústrias ainda aguardam uma melhor definição do mercado para posicionar as estratégias de preços para a semana, diminuindo assim o volume de negócios até o fechamento desta segunda-feira.
A consultoria destaca ainda que, nas praças onde houve alterações no fechamento desta segunda, os ajustes foram na maioria positivos, o que indica a manutenção de firmeza do mercado.
No mercado atacadista de carne bovina com osso, as cotações fecharam setembro com alta acumulada de 4,7%. Nesta segunda, não houve alterações frente ao último levantamento (28/9), de acordo com a Scot. A carcaça de bovinos castrados está cotada em R$ 10,01 por quilo.
Boi gordo no mercado físico – arroba à vista
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- Araçatuba (SP): R$ 151,50
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 145
- Goiânia (GO): R$ 140
- Dourados (MS): R$ 147
- Mato Grosso: R$ 129 a R$ 134
- Marabá (PA): R$ 137
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,45 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 149,50
- Sul (TO): R$ 138
- Veja a cotação na sua região
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Dólar e Ibovespa
O dólar comercial fechou a negociação em queda de 0,47%, cotado a R$ 4,017 para a compra e a R$ 4,019 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de
R$ 4,006 e a máxima de R$ 4,065.
O Ibovespa encerrou a segunda-feira com baixa de 0,91%, aos 78.623,66 pontos. O volume negociado foi de R$ 8,286 bilhões.
Previsão do tempo para terça-feira, dia 2
Sul
Após o avanço da frente fria em direção ao oceano, uma área de alta pressão atmosférica avança pelo sul e deixa o tempo firme novamente em áreas da metade sul do Rio Grande do Sul. Ali, o sol volta a predominar entre poucas nuvens. No entanto, sobre o norte do estado ainda tem previsão de chuva nas primeiras horas do dia, em forma de pancadas.
Entre o noroeste gaúcho, oeste catarinense, sul e oeste paranaense, a chuva ocorre de forma mais volumosa e acompanhada por descargas elétricas. Até o fim do dia as instabilidades avançam mais para Santa Catarina. Apesar da grande quantidade de nuvens no norte do Rio Grande do Sul, a chuva dá uma trégua.
Sudeste
A chegada de uma frente fria, combinada à umidade vinda da região Norte, organiza instabilidades e provoca chuva em grande parte do Sudeste. No entanto, a frente fria originada na costa sul do país já estará bastante afastada no oceano e, por isso, a chuva perde intensidade com relação ao dia anterior. O risco para temporais é menor no interior da região.
Porém, em áreas litorâneas do estado de São Paulo, a chuva vem acompanhada de ventos intensos e muitas descargas elétricas. Enquanto isso, o sol predomina entre poucas nuvens sobre o norte mineiro.
Centro-Oeste
A chuva se espalha por praticamente todo Centro-Oeste, favorecida pela umidade vinda da região Norte e pela presença de uma baixa pressão atmosférica no Paraguai. A chuva ocorre de forma mais volumosa, com descargas elétricas e com potencial para temporais em todo o estado de Mato Grosso, inclusive na capital Cuiabá.
Essa chuva ocorre no fim do dia e de maneira forte também em áreas do sul de Mato Grosso do Sul e de Goiás. Não se descarta risco para queda de granizo.
Nordeste
Dia de tempo seco novamente em grande parte do Nordeste. A chuva ocorre no litoral apenas entre a Bahia e o Rio Grande do Norte, devido à umidade que vem do oceano, mas de forma muito pontual e sem grandes acumulados.
Norte
A chuva ainda se espalha pela maior parte da região, mas, desta vez, as instabilidades tropicais ganham intensidade. A chuva ocorre em forma de pancadas acompanhadas por trovoadas e descargas elétricas em toda a faixa sul da região, desde o Amazonas até o Pará.
No Tocantins, também há riscos para temporais, especialmente na capital.