? O trabalho dos órgãos estaduais de defesa agropecuária é primordial porque fiscaliza esses tipos de produtos nas barreiras fitossanitárias, o que contribui para impedir a entrada de material não certificado nos Estados ? explicou o chefe do Serviço de Campanhas e Programas Fitossanitários, da Secretaria de Defesa Agropecuária, Elyson Santos Amaral.
De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária substituto, Odilson Ribeiro, a praga pode provocar a queda prematura dos frutos, o que afeta a produtividade e pode ainda restringir as exportações de cítricos, por isso são importantes as ações de prevenção. Ele recomenda aos consumidores que adquiram apenas mudas certificadas para evitar a introdução da praga em outras áreas.
? Além disso, é importante que os produtores respeitem as diretrizes da Instrução Normativa N° 3 de 2008, que determina o transporte dos frutos para as áreas livres da praga, sem as folhas, para dificultar sua propagação ? explicou.
Os mais atingidos são os frutos jovens, de até quatro meses, e plantas com desequilíbrio nutricional, já acometidas por outras pragas. Os sintomas aparecem com maior intensidade nas plantas cítricas expostas a maior luminosidade e o fungo é transmitido pelo vento. A manifestação ocorre mais nos períodos com temperatura entre 20ºC e 27°C e umidade elevada.
Histórico
A Pinta Preta dos Citros foi detectada pela primeira vez no Brasil em 1980, no Rio de Janeiro. Hoje, está presente no Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.