Na inflação, a estimativa para o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para os próximos 12 meses se manteve em 4,47%. Para 2011, o mercado manteve a projeção 4,5%. Para 2010, a projeção também se manteve em 4,5%, a quinta semana de estabilidade.
Segundo os economistas, o mercado projeta em 11,25% a taxa básica de juros (Selic) ao fim deste ano. Na semana passada a estimativa era de 11%. Para 2011, a projeção também subiu de 10,75% para 11%. Nos dias 26 e 27 de janeiro está marcada a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e o mercado acredita que a taxa será mantida em 8,75%.
No câmbio, a previsão para a cotação do dólar para o fim de 2010 ficou em R$ 1,75, mesma projeção há 13 semanas. Para dezembro de 2011 a estimativa subiu de R$ 1,80 para R$ 1,83.
Nas contas externas brasileiras, os economistas aumentaram a previsão de déficit da conta corrente em 2010 de US$ 41,3 bilhões para US$ 45,5 bilhões. Para 2011, o déficit previsto também aumentou, de US$ 47 bilhões para R$ 55 bilhões. Para a balança comercial, a projeção de superávit em 2010 baixou de US$ 11,2 bilhões para US$ 10,75, assim como a de 2011 que foi reduzida para US$ 4,5 bilhões, ante os US$ 4,75 bilhões projetados na semana passada.
Para o Investimento Estrangeiro Direto (IED), a previsão para ingressos em 2010 foi reduzida de US$ 37,5 bilhões para US$ 37 bilhões. Para 2011, a previsão se manteve em US$ 39,2 bilhões.
O mercado aumentou nesta semana suas projeções para a relação entre a dívida líquida e o PIB do país em 2010, de 42,85% para 42,95%, segunda semana de alta. Para 2011, a estimativa baixou para 40,85%. Na semana passada a projeção era de 41%.