? A linha de R$ 2,5 bilhões disponibilizada em maio de 2009 acabou sendo pouco utilizada por conta das garantias exigidas e em virtude do curto prazo de pagamento, impossível para a situação, naquele momento, de agravamento de crise financeira e preços deprimidos de etanol ? explica.
Segundo Pádua, um dos pleitos é que o prazo de pagamento seja mais longo. No Programa de Armazenamento do Setor Sucroalcooleiro (PASS), lançado em 2009 pelo BNDES, o prazo era de seis meses, com dois meses de carência e quatro para liquidar o empréstimo.
? Queremos um prazo maior de pagamento ? disse.
Além disso, as garantias pedidas, segundo Pádua, eram pesadas para o setor, que vivia o auge da crise. Os juros para os empréstimos eram de 11,25%, considerados altos pelo setor.
O BNDES informou, através de sua assessoria de imprensa, que o PASS poderá ser reformulado no momento de sua renovação, que deve acontecer até abril. Esta reformulação está, contudo, condicionada a aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e qualquer alteração deverá estar vinculada ao cenário vigente naquele momento.