? Bancos são extremamente poderosos, hegemônicos dentro do capitalismo, quase independentes e condicionam o resto ? disse ele, ao participar do Fórum Social Mundial Temático da Bahia.
Segundo ele, se a situação dos bancos permanecer a mesma e sem regulação, uma nova crise financeira deverá surgir em prazo de dois a quatro anos.
? Com a instabilidade, os bancos não escapam ? lembrou.
Durante o evento, ele criticou a postura dos próprios capitalistas que apoiam a entrega de uma função essencialmente pública a “especuladores”.
? É proveito só para eles [os bancos] e, por isso, acredito que eles vão acabar sendo nacionalizados. Eles privatizam uma função pública essencial e isso é intolerável. Estou otimista, mas, obviamente, não é uma coisa que acontece de um dia para o outro ? completou.
O secretário destacou ainda que o sistema financeiro precisa estar a serviço da sociedade e que isso só pode acontecer na forma de bancos públicos ou comunitários, como na economia solidária.