Dilma apresenta último balanço do PAC sob sua gestão

Segunda frente do programa concentrará investimentos em obras de drenagemA ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, apresentou o último balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sob sua gestão. Desde a criação do programa, foram investidos cerca de R$ 404 bilhões, mas apenas a metade dos quase 2,5 mil projetos foi concluída. Provável candidata do PT à Presidência, Dilma afirmou que o governo deixa um legado de investimentos em infraestrutura.

? Por que o presidente Lula insiste em fazer o PAC- 2 ? Porque achamos que o governo, daqui pra frente, vai ser julgado não só pelo que fez, mas pelo que vai deixar de horizonte futuro para o próximo.

De acordo com Dilma, a segunda frente do programa concentrará investimentos em obras de drenagem, com o objetivo de amenizar os problemas decorrentes do excesso de chuva, como os que estão ocorrendo em alguns Estados. De acordo com ela, isso já vem sendo feito pelo Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional que será ampliado com a nova versão do PAC.

? Uma das linhas mais fortes de investimentos do PAC-2 será a de obras de drenagem. O Minha Casa, Minha Vida já ajuda nisso e acaba com a prática de olhar para a população mais pobre e sem saída e construir suas casas em locais inadequados.

Dilma criticou a falta de política habitacional nos governos anteriores. Segundo ela, “nunca houve (antes do governo Lula) nenhuma política habitacional no Brasil”.

A geração de empregos do PAC foi apontada como um dos principais benefícios para a economia brasileira. Para este ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima um crescimento de 5% do PIB e a criação de 1,6 milhão de vagas.

? Proporcionalmente vamos criar mais empregos que a China.

O ministro também comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal que derrubou a cobrança do imposto sobre a comercialização dos produtos agropecuários (Funrural). A medida pode representar um prejuízo de R$ 2,8 bilhões por ano aos cofres públicos.

? Nós vamos avaliar qual foi a decisão do Supremo para ver que medidas vamos tomar para que não haja prejuízo para o erário público.