Segundo o ministro, o governo chegou à conclusão que não valeria a pena reduzir a tarifa nesse momento, já que é válida por seis meses e o mercado tende a se regular a partir de abril.
? Essa medida não teria nenhuma influência agora, pois a safra já começa a ser colhida em março ? acrescentou.
Stephanes aponta, ainda, que o Brasil tem matéria-prima suficiente para abastecer o mercado de etanol e que a chuva ajudou a melhorar a qualidade da cana colhida nos últimos meses.
? Temos todas as condições para regular os estoques no momento, porém, a partir de julho, pretendemos reduzir a alíquota, na medida em que os Estados Unidos também reduzam a alíquota de importação ? argumentou.
Conforme informações da Camex, até 1º de março será divulgada a lista de bens que farão parte da retaliação aos Estados Unidos, relativas ao painel do algodão votado pela Organização Mundial do Comércio. No final do ano passado, a OMC anunciou a decisão definitiva favorável ao Brasil, autorizando a aplicação de contramedidas sobre as importações oriundas dos Estados Unidos, impondo tarifas compensatórias. Após isso, a Camex constituiu um grupo técnico para análise das mercadorias e itens que estariam presentes na lista de retaliação em bens.