O interesse da chanceler é identificar oportunidades de cooperação para revitalizar a economia liberiana, com foco na segurança alimentar.
? O Brasil não direcionou seu desenvolvimento apenas na produção de alimentos, mas valorizou ações complementares para que a comida chegasse à população. Quero que o nosso ministério de Agricultura tenha isso como modelo ? enfatizou King-Akerele.
A ministra também está empenhada em conseguir transferência de agroindústrias para seu país, principalmente, empresas que atuam na área de biocombustíveis. Stephanes se comprometeu em enviar técnico especializado em agroenergia junto com a missão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) à Libéria, em março e declarou que o continente africano é uma das prioridades para a cooperação agrícola.
? O Brasil tem eficiência na produção de alimentos e está aberto a transferir tecnologia, principalmente para a África, conforme recomendações do presidente Lula, que tem se empenhado no desenvolvimento do continente ? completou o ministro.
Em 2009, o Brasil comercializou para a Libéria US$ 12, 3 milhões em produtos do agronegócio. Açúcar em bruto (US$ 3,8 milhões) e refinado (US$ 2,3 milhões) foram os principais itens exportados. As carnes vêm em seguida, com US$ 2,9 milhões.