A afirmação é do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, que deixou nesta quarta, dia 3, o Ministério da Fazenda, onde participou da reunião do Grupo de Acompanhamento do Crescimento (GAC). O grupo reúne técnicos do governo e representantes de diversos setores empresariais do país.
De acordo com Monteiro Neto, a agenda em discussão é complexa e antiga e contém itens como desoneração, redução da burocracia e melhoria das condições de financiamento. Para ele, no entanto, com o cenário pós-crise em que “o mercado externo está muito retraído, temos que acelerar essas definições.”
Segundo o presidente da CNI, o governo vem trabalhando num conjunto de propostas que ele considera estar na direção correta.
? O problema, agora, é de timing (tempo). Temos que acelerar porque o produto brasileiro vem perdendo espaço no mercado externo e temos preocupação com o crescimento acentuado das importações, o que desloca a produção nacional e afeta o emprego no país.