Produtores discutem propostas para atender ao agronegócio

Segundo dia de seminário em Uberlândia foi marcado pela exposição das propostas elaboradas pelos representantes da região SudesteAs principais propostas para atender às necessidades do agronegócio na região Sudeste foram definidas nesta sexta, dia 12, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Os seminários sobre o que esperar do próximo presidente irão resultar em um documento que será entregue aos presidentes de partidos e depois aos candidatos à Presidência assim que eles forem definidos.

O segundo dia foi marcado pela exposição das propostas elaboradas pelos representantes da região, em cima de cada um dos temas pré-definidos. É ima radiografia das necessidades do agronegócio brasileiro que envolve política agrícola, insegurança jurídica, alimentos saudáveis, processo tecnológico, logística, qualificação profissional e responsabilidade social e meio ambiente.

Cada grupo fechou propostas em um tema especifico. Nas políticas agrícolas, o pedido é para que o próximo governo reconstrua o preço mínimo.

O trabalho na base produtiva é considerado pelos próprios produtores como um avanço com embasamento técnico não apenas para cobrar, mas para mostrar as soluções que podem ajudar o setor que é responsável por um terço do PIB nacional.

A presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), fechou o seminário da região Sudeste. A iniciativa não vai parar apenas na entrega do documento final aos candidatos à Presidência da República, mas já tem uma agenda definida para os futuros governadores estaduais. A senadora afirma que o voto do produtor vai estar diretamente ligado as diretrizes traçadas nos seminários.

As propostas são abrangentes e a fórmula abre um caminho para o diálogo com os próximos governantes. Na simplicidade que sempre definiu o cotidiano no campo, o que os produtores querem é renda, respeito e qualidade de vida.