? É um crescimento que não é sustentável. Dificilmente nós vamos continuar crescendo na mesma velocidade que estamos crescendo hoje na saída da crise, ao redor de 5%, 5,5%. É preciso repensar o que foi feito ? disse o especialista.
Para controlar o consumo e evitar a alta da inflação, os economistas acreditam que o Banco Central deverá elevar a taxa básica de juros. A tendência é que o câmbio se desvalorize e as exportações fiquem prejudicadas.
O Ministério da Fazenda prepara um pacote de incentivos, que deve reduzir tributos e até criar uma nova fonte de financiamento, exclusive para os exportadores. O agronegócio, que sofre com a retração comércio internacional, aguarda o apoio. No entanto, o economista Jorge Madeira alerta que o efeito das medidas pode ser nulo.
? Todos os pacotes de estímulo são desenhados para promover uma mudança dentro de seis meses, oito meses, um ano. Em particular, o setor exportador precisa de uma política comercial externa bem desenhada de médio e longo prazo e não pacotinho de estímulos para evitar que a situação que não está muito boa fique pior ? explicou Madeira.