A primeira delas é que o ministro da Agricultura escolhido seja “um nome que conheça as necessidades do setor agropecuário”. A reunião da ministra com os pecuaristas seria aberta, mas a assessoria de Dilma solicitou que os jornalistas se retirassem da sala.
O documento cita, ainda, uma série de sugestões em relação ao meio ambiente, principalmente sobre as alterações do Código Florestal brasileiro, além de pedir a simplificação da emissão de licenças ambientais e o pagamento por serviço a produtores que conservem a reserva legal e as Áreas de Preservação Permanente (APP).
A ABCZ pede, ainda, que sejam coibidas invasões de terras e que o futuro governo melhore a logística e a infraestrutura de estradas e portos. Sugere também que dê continuidade aos programas de sanidade animal e vegetal e que mantenha a prospecção de novos mercados na área de comércio exterior.
Dilma é a primeira presidenciável a visitar a ABCZ, que tem a tradição de receber todos os postulantes ao cargo. De acordo com a entidade, a ministra se antecipou aos outros concorrentes e solicitou uma reunião com a diretoria. No entanto, a associação, eminentemente formada por ruralistas, não apoia formalmente candidatos. Nas últimas eleições, membros a diretoria deram preferência ao candidato do PSDB.
Antes da reunião, Dilma almoçou com o presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes; Jonas Barcellos, um dos mais tradicionais pecuaristas do País, e com diretores da associação. Ainda em Uberaba, a ministra vai conhecer uma empresa de genética animal, obras habitacionais do projeto “Minha Casa, Minha Vida” e visitará a prefeitura local.