Na comparação com fevereiro de 2009, todos os 14 locais pesquisados apresentaram crescimento na produção, “refletindo não só a maior produção neste início de ano, mas também a baixa base de comparação decorrente dos efeitos da crise econômica internacional”, segundo o documento de divulgação da pesquisa. Registraram avanços acima da média nacional (18,4%), nessa comparação, o Espírito Santo (37,9%), Goiás (31,6%), Minas Gerais (26,0%), Pernambuco (24,7%), Amazonas (22,5%) e São Paulo (20,9%).
Segundo o IBGE, no acumulado do primeiro bimestre de 2010, “o avanço também teve perfil generalizado” e atingiu todas as 14 regiões, sendo que Espírito Santo (43,6%), Amazonas (27,6%), Minas Gerais (26,8%), Goiás (25,7%) e São Paulo (18,1%), mostraram, nesse indicador, expansões mais intensas que a média nacional (17,2%).
São Paulo
A indústria de São Paulo, que representa cerca de 40% da produção nacional, registrou aumento de 2,2% na produção em fevereiro ante janeiro, informou o IBGE. O índice de média móvel trimestral da indústria paulista cresceu 1% no trimestre encerrado em fevereiro ante o terminado em janeiro, mantendo a trajetória ascendente iniciada em março do ano passado.
Na comparação com fevereiro de 2009, a produção da indústria paulista aumentou 20,9%, no maior crescimento mensal apurado na região pelo IBGE, na comparação com igual mês de ano anterior, desde fevereiro de 1995. A expansão, nessa base de comparação, refletiu o desempenho positivo de 18 dos 20 ramos investigados, com destaque para a indústria de veículos automotores (37,5%), seguida pela farmacêutica (60,8%), máquinas e equipamentos (35,4%), outros produtos químicos (31,3%) e produtos de metal (57,5%).
De acordo com o IBGE, o setor industrial de São Paulo acumulou crescimento de 18,1% no primeiro bimestre de 2010. Já o indicador acumulado nos últimos 12 meses até fevereiro registra queda de 3,6%, porém em trajetória ascendente desde outubro do ano passado. Segundo o IBGE, a retração no período de 12 meses anunciada nesta quarta, dia 7, representa a queda menos intensa da indústria paulista desde o acumulado até abril de 2009, quando foi de -3,0%.