? Vamos dar estímulo financeiro para que o agricultor adote essas práticas ? assegurou.
Rossi, que participou nesta terça, dia 4, da abertura do Seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2010 e 2011, realizado pela BM&FBovespa e pelo Ministério da Agricultura, disse que o volume de recursos do Plano Safra, bem como a definição em relação às taxas de juros do programa, ainda dependem de negociação com o Ministério da Fazenda. Contudo, ele sinalizou que as taxas não devem cair em relação ao ano passado.
? Estamos num momento de elevação dos juros no país. Por isso, manter as taxas vigentes para a agricultura já seria um ganho ? disse.
Atualmente, os juros praticados no âmbito do Plano Safra oscilam em torno de 6,25%.
Durante seu discurso na abertura do seminário, Rossi defendeu as realizações do governo Luiz Inácio Lula da Silva na agricultura. Ele destacou que os recursos do Plano Safra saltaram de R$ 22 bilhões para R$ 100 bilhões entre 2003 e 2009 e que os recursos para apoio à comercialização foram multiplicados por dez, de R$ 523 milhões para R$ 5,2 bilhões no mesmo período.
O titular da Agricultura disse, ainda, que as políticas sociais e voltadas para agricultura familiar contribuíram para “desmobilizar o espírito que ameaça a paz no campo e o direito de propriedade”.