Análise do Plano Decenal de Energia 2019 mostra que usinas com potência de 10.907 megawatts (MW) na bacia do Rio Tapajós, no Pará, ocuparão áreas atualmente destinadas a unidades de conservação, inclusive os chamados parques nacionais, de proteção integral.
O plano decenal relaciona novos projetos hidrelétricos “a serem viabilizados” até 2019. Numa das tabelas do plano, de mais de 300 páginas, aparecem datas para a entrada em operação dessas hidrelétricas, que dependerão não apenas de uma complicada análise ambiental, mas também da aprovação de projetos de lei pelo Congresso.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 66% do potencial hidrelétrico a ser explorado no país encontra-se na Amazônia, onde grande parte do território foi convertida em áreas de conservação ambiental. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.