O pesquisador francês ressaltou que o Brasil tem as condições de clima e solo necessárias para o plantio da oleaginosa, que se desenvolve bem em países de clima tropical, como a Malásia e Indonésia, grandes produtoras, além de alto nível de pesquisas e inovações tecnológicas.
? O país tem tudo para se tornar o maior produtor mundial do óleo de palma ? disse Humbert.
O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, que também participou do seminário, ressaltou a importância de todos os envolvidos com o programa visualizarem um elo entre os setores da cadeia produtiva da palma.
? No caso da Embrapa, o nosso trabalho é garantir a pesquisa, desenvolvimento e inovação, além da disponibilidade de sementes e mudas e melhoramento genético, para que seja possível o desenvolvimento da iniciativa como um todo, que só se completa com crédito rural, terras adequadas para o plantio e inclusão social ? disse Arraes.
Segundo o presidente da Embrapa, o programa brasileiro está nascendo como uma resposta à demanda mundial por óleo de palma, que aumentou significativamente nos últimos anos.
? O Brasil precisa estar preparado para esse mercado, já que o óleo da palma é o mais consumido em todo o mundo, e nós temos a maior quantidade de terras adequadas para o plantio dessa oleaginosa ? finalizou Arraes.