O presidente da Cosan Açúcar e Álcool, Pedro Mizutani, recebeu a imprensa na usina Costa Pinto, em Piracicaba. Ele afirmou que as perspectivas em relação ao mercado são muito boas. Tanto que a companhia vai aumentar a moagem de cana em 13%, de 53 milhões para 60 milhões de toneladas nesta safra. Isso vai ser possível porque duas novas usinas, em Mato Grosso do Sul e Goiás, entraram em operação este ano.
Semelhante o que fez na última safra, a empresa vai destinar cerca de 60% da cana para a produção de açúcar. Em 2009, os preços do açúcar no mercado internacional estavam em alta e a Cosan investiu US$ 80 milhões para ampliar a produção. A previsão para esta safra é que sejam produzidas 900 mil toneladas a mais de açúcar, chegando a 4,6 milhões de toneladas. A empresa reconhece que os preços caíram quase que pela metade nos últimos meses, mas ainda assim, mantém o projeto de uma safra mais açucareira este ano.
Mizutani reconheceu que a queda na cotação do açúcar reduziu em pelo menos 10% o valor de venda das usinas. Mas explicou que os planos da empresa são de longo prazo, sem levar em conta situações momentâneas de mercado. Para esta safra, ele prevê que o preço do açúcar vai se manter entre 14 e 16 cents por libra peso. Já para o etanol, ele acredita em recuperação.
Maior indústria de açúcar e álcool do mundo, a Cosan detém a quinta maior lavoura mundial de cana. No Brasil, são 700 mil hectares plantados e 23 usinas.