A entidade está recomendando que os produtores vendam a maior parte do produto só a partir deste mês, quando a procura pelas indústrias aumenta. O diretor-secretário da Afubra, Romeu Schneider, recomenda que os produtores não comercializem o tabaco a menos de R$ 102 a arroba.
? Na última reunião realizada sobre este assunto, constatamos que este era o preço médio recebido pelos produtores. A comercialização começou a andar com mais velocidade, embora ainda aquém da velocidade normal ? afirma.
Ele informa que, em algumas regiões, já terminou a comercialização, mas na principal região produtora do Rio Grande do Sul, o Vale do Rio Pardo, ainda existe uma grande quantidade de tabaco nos paióis dos agricultores.
O mercado de exportação também traz reflexos nos preços pagos ao produtor. Dados do Sindicato da Indústria do Tabaco mostram que, no ano passado, o produto atingiu recorde nos valores embarcados, totalizando US$ 3,02 bilhões. No Brasil, 85% do tabaco são comercializados para fora do país.