Barbosa lembrou que, durante a crise, houve uma queda tanto na taxa de investimento quanto na taxa de poupança. Ele destacou que, para este ano, se espera uma recuperação do investimento ao nível pré-crise e também da poupança interna no Brasil.
? Com o crescimento, aumentam-se os salários. Aumentam-se os lucros retidos das empresas e a arrecadação do governo, com a geração do aumento da poupança interna do país ? disse o ministro.
Este ano, o Banco Central (BC) estima o déficit em conta corrente em 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo Barbosa, esse nível de déficit é “perfeitamente” financiável pela entrada de capital externo, já que o Brasil é o principal destino dos investimentos internacionais com a crise na Europa e a recuperação lenta dos Estados Unidos.
Para demonstrar que a situação tem sido administrada pelo governo, Barbosa lembrou que o país tem, atualmente, mais reservas do que dívida, com 13,6% do PIB em reservas internacionais e 11,6% do PIB de dívida externa. Até abril, o déficit em conta corrente ficou em 2% do PIB.