Em relação ao desmatamento, está proibido, por cinco anos, o corte raso de floresta nativa para a abertura de novas áreas destinadas à agricultura e pecuária.
Os Estados vão poder participar da elaboração de normas ambientais, mas continuam subordinados à legislação federal. É o caso da preservação na margem dos rios. O limite ficou estabelecido em 15 metros de distância, mas pode ser flexibilizado em 50% para mais ou para menos.
Houve fila para entrar no plenário e muita discussão entre os deputados. Até que o relator da proposta que altera o Código Florestal começou a leitura das 274 páginas.
O documento, elaborado pelo deputado Aldo Rebelo, do PCdoB de São Paulo, causou divergências entre os parlamentares. A bancada ruralista aprovou as mudanças, enquanto os ambientalistas criticaram.
Após ser aprovado em plenário na Câmara, o documento também vai ser discutido no Senado, antes de ir à votação na Casa. Porém, os próprios parlamentares descartam uma decisão final ainda este ano.