A decisão não será tomada até o outono americano, que vai de setembro a novembro. De acordo com a EPA, os resultados preliminares “parecem bons”. O Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) considerou a notícia positiva para a indústria de etanol daquele país, cuja principal matéria-prima é o milho.
Um porta-voz da Associação de Combustíveis Renováveis (RFA) lembrou que este é o segundo adiamento desde que foi proposta a autorização do E15 e chamou a notícia de “decepcionante”.
Segundo a entidade, se a EPA aprovar a mistura a 15% para todos os carros, corresponderia a um “crescimento potencial de 6,5 bilhões de galões (24,6 bilhões de litros) em nova demanda, evitando a importação de mais de 200 milhões de barris de petróleo”.
De acordo com a última estimativa do USDA, a indústria de etanol dos Estados Unidos deve consumir 4,55 bilhões de bushels de milho (115,57 milhões de toneladas), ou cerca de 35% da safra do ano passado.