Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta segunda-feira, dia 12, com preços mais baixos. Sem novidades e com feriado parcial nos Estados Unidos, o mercado sucumbiu ao cenário fundamental de ampla oferta mundial.
A colheita avança sem maiores problemas nos EUA, e a expectativa é de que os americanos produzam a maior safra da história. Além disso, o mercado se ressente de avanços nas negociações entre americanos e chineses, na busca por uma solução para a guerra comercial travada entre as duas principais economias do mundo.
Brasil
O mercado brasileiro de soja abriu a semana com poucos negócios e preços entre estáveis e mais baixos. A queda de Chicago serviu ainda para afastar os negociadores. O mercado segue sem liquidez.
Soja no mercado físico – por saca de 60 kg
- Passo Fundo (RS): R$ 81,50
- Missões (RS) R$ 81,50
- Cascavel (PR): R$ 78
- Rondonópolis (MT): R$ 73
- Dourados (MS): R$ 75
- Rio Verde (GO): R$ 78
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 85
- Porto de Rio Grande (RS): R$ 85
- Porto de Santos (SP): R$ 85,50
- Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 86
- Confira mais cotações
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel
- Novembro/2018: US$ 8,71 (-3,5 cents)
- Janeiro/2019: US$ 8,83 (-3,5 cents)
Milho
Fecharam em alta nesta segunda as cotações dos contratos para venda futura de milho na Bolsa de Chicago. O mercado voltou a registrar firmeza nos preços em meio ao indicativo de um quadro de desenvolvimento pior para as lavouras norte-americanas do cereal, o que pode trazer perdas na produção e na produtividade.
O milho também acompanhou a forte alta nos preços do trigo.
No relatório de oferta e demanda de novembro, divulgado na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previu que o país deverá colher 14,626 bilhões de bushels de milho, volume abaixo dos 14,778 bilhões de bushels indicados em outubro e aquém dos 14,711 bilhões de bushels esperados pelo mercado.
Os estoques finais de passagem foram estimados em 1,736 bilhão de bushels, ante 1,781 bilhão de bushels esperados pelo mercado e abaixo do 1,813 bilhão de bushels indicados no mês passado.
Milho no mercado físico – por saca de 60 kg
- Rio Grande do Sul: R$ 40
- Paraná: R$ 33
- Campinas (SP): R$ 38,50
- Mato Grosso: R$ 22
- Porto de Santos (SP): R$ 36
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 35,50
- São Francisco do Sul (SC): R$ 35,50
- Veja o preço do milho em outras regiões
Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel
- Dezembro/2018: US$ 3,71 (+1,5 cent)
- Março/2019: US$ 3,82 (+1 cent)
Café
O mercado brasileiro de café teve uma segunda-feira de preços mais baixos. Mais uma vez, o tombo da commodity na Bolsa de Nova York pressionou as cotações no país. Com isso, o mercado se mostrou desanimado, com o produtor retraído, e o dia foi praticamente sem negócios.
Nova York
As cotações para o café arábica fecharam o dia com baixa acentuada na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US). Os valores atingiram o nível mais baixo desde 5 de outubro.
As cotações despencaram e testaram a linha de US$ 1,10 a libra-peso nos contratos com vencimento em dezembro. Chegaram a romper esse nível, mas fechando ligeiramente acima do patamar. A alta do dólar contra o real e outras moedas trouxe um forte movimento vendedor ao mercado.
Londres
Na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres, os contratos para o café robusta encerraram a segunda-feira com preços em queda. Segundo traders, o mercado abriu a semana acompanhando as perdas registradas para o arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US). A alta do dólar contra o real e contra outras moedas exerceu pressão sobre o café nos mercados futuros.
Café no mercado físico – por saca de 60 kg
- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 425 a R$ 430
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 430 a R$ 435
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 360 a R$ 365
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 323 a R$ 328
- Confira mais cotações
Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso
- Dezembro/2018: US$c 110,15 (-3,7 cents)
- Março/2019: US$c 114 (-3,5 cents)
Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada
- Novembro/2018: US$ 1.631 (- US$ 30)
- Janeiro/2019: US$ 1.654 (-US$ 31)
Boi gordo
O primeiro dia da semana encerrou com poucos negócios concretizados e estabilidade nos preços do boi gordo na maioria das praças pecuárias, segundo informou relatório divulgado pela Scot Consultoria. Mesmo com os recebimentos dos salários, a demanda no mercado continua modesta.
Associado a isso, a oferta de boiadas de cocho permite às indústrias testarem o mercado, pressionando a cotação da arroba em algumas regiões, de acordo com a consultoria. No Triângulo Mineiro, o valor da arroba está em R$ 142 a prazo, livre de Funrural, o que representa queda de 0,7% frente ao fechamento da semana passada.
A única praça pecuária cuja cotação subiu foi a do sul do Tocantins, onde frigoríficos melhoraram a oferta em R$ 1 na comparação com a última sexta-feira, registra a Scot. Em São Paulo, em média, as escalas de abate atendem seis dias e são suficientes para atender à demanda vigente. Há compradores ofertando preços abaixo da referência.
Boi gordo no mercado físico – arroba à vista
- Araçatuba (SP): R$ 147
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 140
- Goiânia (GO): R$ 136
- Dourados (MS): R$ 145
- Mato Grosso: R$ 130,50 a R$ 133
- Marabá (PA): R$ 132
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,60 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 149,50
- Sul (TO): R$ 135
- Veja a cotação na sua região
Dólar e Ibovespa
A cotação da moeda norte-americana encerrou a negociação nesta segunda-feira com alta de 0,53%, cotado a R$ 3,755 para a compra e a R$ 3,757 para a venda. Durante o dia, o dólar oscilou entre a mínima de R$ 3,738 e a máxima de R$ 3,763.
O Ibovespa encerrou a segunda com baixa de 0,14%, aos 85.524,7. O volume negociado foi de R$ 10,671 bilhões.
Previsão do tempo para terça-feira, dia 13
Sul
As instabilidades ganham força, e a chuva retorna a praticamente todo o Rio Grande do Sul. Uma frente fria avança pelo estado. Junto com uma área de baixa pressão sobre o Paraguai mais a umidade da Amazônia, essa frente fria provoca temporais. Especialmente no oeste gaúcho, com volumes bastante expressivos, trovoadas, descargas elétricas e risco para queda de granizo.
Enquanto isso, o tempo segue firme desde o norte gaúcho até o Paraná, com exceção do litoral catarinense e paranaense, onde pode chover de forma fraca e isolada.
Sudeste
Ainda chove em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e na porção paulista do Vale do Paraíba, mas são pancadas rápidas e sem grandes acumulados.
Já em São Paulo, o sol predomina entre poucas nuvens e favorece ainda mais a elevação das temperaturas.
Centro-Oeste
Ainda chove sobre a maior parte da região, mas as instabilidades perdem intensidade. Os maiores acumulados seguem concentrados na divisa entre Mato Grosso e Goiás.
Nas demais áreas, chuva rápida e o sol brilhando forte na divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo.
Nordeste
Apesar da chuva persistir sobre boa parte da região, as instabilidades perdem intensidade. Desta vez, a chuva é fraca e bastante pontual. No sul da Bahia, o tempo permanece fechado e com chuva volumosa. O tempo firme predomina do norte do Maranhão até Sergipe.
Norte
As instabilidades começam a perder intensidade. Mas ainda há risco para chuva forte no Tocantins. Nas demais áreas da região, a chuva ocorre em forma de pancadas rápidas e isoladas.
O tempo segue firme apenas em Roraima e Amapá.