Áreas rurais, periferias e populações indígenas temem um apagão na área da saúde com o fim do programa Mais Médicos. Na última semana, Cuba se retirou da parceria com o Brasil após o presidente Jair Bolsonaro fazer ameaças e questionar a qualidade dos profissionais. Vale lembrar que, em 2012, o IBGE apontou que o número de médicos na rede pública era de 1,8 para cada mil habitantes. Com a vinda dos médicos cubanos, esse número saltou para 2,7. Um ano depois de esses médicos atuarem nas comunidades, a aprovação da população local chegava a 95%, mostrando a eficiência dos profissionais.
Hoje, a Secretaria Especial de Saúde Indígena anunciou que perdeu 301 médicos que atuavam junto a essas comunidades, ficando com apenas 72, o que representa perda de 81% dos profissionais. Miguel Daoud comenta o assunto.