De acordo com especialistas essas espécies investem a energia que têm na produção de poucos filhotes, em número pouco mais que o suficiente para compensar a mortalidade natural da população, o que as torna extremamente vulneráveis à pesca intensiva. A fêmea do cação bico-doce, por exemplo, produz apenas uma ninhada a cada dois ou três anos de vida adulta, sendo que a do cação-anjo se reproduz no máximo quatro vezes em toda a vida. A ação é da procuradoria de Rio Grande, no RS, a partir de multas aplicadas pelo Ibama.
Ministério Público atua no combate à pesca de espécies ameaçadas de extinção
Fêmea do cação bico-doce produz apenas uma ninhada a cada dois ou três anosO Ministério Público Federal ajuízou nesta semana 11 ações de indenização pela pesca de espécies ameaçadas de extinção. As espécies são cherne-poveiro, raia-viola, cação-anjo, cação bico-doce e cação cola-fina, e têm a pesca proibida pelo Ministério do Meio Ambiente.