O pecuarista Fernando Mattos, ex-presidente da Associação Rural do Uruguai, que participou do Congresso Internacional Feicorte, nesta quarta-feira, dia 18, considerou o acordo positivo. Ele explicou que a medida integra uma série de negociações com produtores, que abrange também setores como trigo e soja.
– Como existe uma pressão inflacionária, já que o Uruguai é exportador da maior parte dessas matérias-primas, o valor do mercado internacional está aquecido e essa paridade de exportação se transfere ao mercado interno gerando pressões inflacionárias.
Segundo Mattos, o acordo entre o governo e a indústria de frigoríficos não terá impacto significativo para o comércio de gado, sem prejuízos para os pecuaristas uruguaios, já que, conforme o pecuarista, a própria indústria.
– É correto. É um acordo voluntário, não vai ter incidência no preço do gado, mas vai favorecer classes mais pobres do Uruguai, que terão acesso a um produto mais econômico.
O governo do Uruguai informou ainda que vai continuar monitorando o mercado para avaliar a possibilidade de mais congelamentos.