? O Brasil conseguirá erradicar a febre aftosa em breve, mas não sei quando ? disse a jornalistas após participar das comemorações dos 150 anos do Ministério da Agricultura, em Brasília.
De acordo com ele, há dificuldade de atingir a meta em todo o território nacional imediatamente porque, em alguns Estados, o trabalho de erradicação é difícil por conta de razões logísticas, como o Amazonas.
? Há zonas com risco de problema permanente ? salientou Vallat.
O diretor parabenizou o trabalho brasileiro nessa área, afirmando que o País é um exemplo de política de controle eficaz de enfermidades.
? Mas não se pode parar a vacinação nacional somente. É preciso verificar o risco que existe nos vizinhos ? comentou o diretor, que foi visitar in loco o resultado do convênio firmado entre Brasil e Bolívia para o combate da febre aftosa no país vizinho.
O Brasil concede vacinas à Bolívia e conseguiu uma faixa livre de aftosa de 80 quilômetros na fronteira. Vallat pediu ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que solicite ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma atuação forte na região para que assegure também o fim da aftosa na Venezuela e no Equador.