No seu informe anual sobre a China, a entidade financeira mostrou que em 2009, como consequência da crise global, o Produto Interno Bruto (PIB) do país desacelerou seu avanço para 9,1%, enquanto que a inflação foi negativa durante boa parte do ano. Para 2010, o FMI prevê uma inflação “saudável” de 3,5%.
Segundo o estudo, a recuperação que registra o país asiático esse ano começou a aumentar a demanda de matérias primas, impulsionando os preços e beneficiando os países produtores e exportadores desses bens. Além disso, esse aumento de demanda se traduzirá em maiores importações de bens de capital.
De outro lado, o FMI louvou a resposta rápida e efetiva do governo chinês ante a crise que afetou todos os países e considerou que o país reforça sua liderança na recuperação da economia mundial.
Segundo a entidade, o principal desafio será retirar gradualmente as medidas de estímulo fiscal e crédito implementadas para reativar a atividade econômica, assim como continuar promovendo o consumo interno para equilibrar sua dependência de exportações.
Outra recomendação do FMI é tomar medidas a longo prazo para conter a inflação dos bens imobiliários, que poderiam incluir impostos sobre a propriedade.