Na sexta-feira, dia 11, os preços da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em alta. O mercado reduziu as perdas acumuladas da semana, após a forte queda da quinta-feira, causada pela falta de informações concretas sobre os resultados da reunião entre China e Estados Unidos no início da semana, que serviu de pretexto para um movimento de vendas por parte de fundos e especuladores. Além disso as preocupações com a safra brasileira também sustentaram o mercado.
SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Março/2019: US$ 9,10 (+3,50 cents)
- Maio/2019: US$ 9,23 (+3,50 cents)
Brasil
Já no mercado interno, a soja fechou a semana de poucos negócios e com preços mistos. A volatilidade do dólar também contribuiu os negócios.
A produção brasileira de soja em 2018/2019 deverá totalizar 115,718 milhões de toneladas, com recuo de 4,2% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 120,808 milhões de toneladas. No relatório anterior, divulgado em novembro, a previsão era de 122,223 milhões de toneladas.
SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Passo Fundo (RS): R$ 75
- Cascavel (PR): R$ 70,50
- Rondonópolis (MT): R$ 68
- Dourados (MS): R$ 68
- Santos (SP): R$ 79
- Paranaguá (PR): R$ 76
- Rio Grande (RS): R$ 78,50
- São Francisco (SC): R$ 79
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Milho
Em Chicago, o preço do milho na Bolsa de Mercadorias de Chicago fechou encerrou a sexta-feira, dia 11, com preços mais altos. O mercado seguiu a soja que fechou com ganhos em meio às preocupações com o clima seco no Brasil, que vem prejudicando tanto as lavouras do cereal quanto as da oleaginosa.
A posição março acumulou queda de 1,24% na semana. Esta foi a quarta retração semanal em cinco sessões.
Um movimento de compras técnicas também favoreceu a alta. O destaque também fica com a expectativa de não divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, por conta da paralisação do governo.
MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Março/2019: US$ 3,78 (+2 cents)
- Maio/2019: US$ 3,86 (+2,25 cents)
Brasil
Nas negociações do mercado interno, o preço para o milho se manteve estável. Segundo a consultoria Safras e Mercado, as informações indicam a retomada da colheita em áreas do Rio Grande do Sul, onde as chuvas estavam atrapalhando os trabalhos.
MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Rio Grande do Sul: R$ 39
- Paraná: R$ 36
- Campinas (SP): R$ 42
- Mato Grosso: R$ 27
- Porto de Santos (SP): R$ 38
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 36
- Porto de São Francisco (SC): R$ 36
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Café
O mercado brasileiro de café teve uma sexta-feira de preços mais baixos. As cotações recuaram diante da desvalorização do arábica na Bolsa de Nova York. Assim, o mercado teve um dia travado na comercialização.
CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 405 a R$ 410
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 410 a R$ 415
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 340 a R$ 345
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 300 a R$ 305
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Bolsa de Nova York
O café arábica encerrou o último dia da semana com operações na Bolsa de Mercadorias de Nova York em queda. A sessão foi volátil e o mercado chegou a subir em parte do dia, buscando
direção. A queda do petróleo exerceu pressão sobre os preços.
Mas, os fundamentos é que seguem baixistas, com a ampla oferta global pesando sobre as cotações. As informações partem de agências de notícias. No acumulado da semana, o contrato março teve valorização de 2,2%.
CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO
- Março/2019: US¢ 103,85 (-0,40 cent)
- Maio/2019: US¢ 107,20 (-0,45 cent)
Bolsa de Londres
Já em Londres, os contratos do café robusta na Bolsa Internacional de Finanças de Londres encerrou as operações da sexta-feira com preços mais altos. No balanço da semana, o contrato março acumulou uma perda de 0,1%.
Segundo traders, em mais uma sessão volátil, Londres teve um movimento de ajuste técnico ante o final de semana. A bolsa vai buscando uma reacomodação. Os fundamentos seguem baixistas diante da ampla oferta global, mas o mercado foi dominado por aspectos técnicos no dia.
CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA
- Março/2019: US$ 1.543 (+US$ 7)
- Maio/2019: US$ 1.566 (+US$ 9)
Boi gordo
A movimentação tem aumentado no mercado do boi gordo ao longo da semana, com o início mais efetivo do ano, de acordo com o último levantamento da semana realizado pela Scot Consultoria.
A sexta-feira, no entanto, possui um ritmo menor de negócios. As programações de abate em São Paulo, estão feitas ou encaminhadas para a próxima semana. Com isto, o cenário não é de altas, mas a oferta, embora suficiente para manter as programações, não tem permitido pressão de baixa sobre as cotações.
O cenário de preços estáveis não é generalizado, com regiões onde a oferta pressiona negativamente as cotações. Para os próximos dias, as expectativas são de uma oferta crescente de boiadas,
com a volta gradativa dos produtores ao mercado, e um consumo mais fraco com a segunda quinzena e janeiro sendo um mês tipicamente lento
BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA
- Araçatuba (SP): R$ 150,50
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 146
- Goiânia (GO): R$ 136
- Dourados (MS): R$ 142
- Mato Grosso: R$ 131 a R$ 136
- Marabá (PA): R$ 132
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 5,05 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 149
- Paragominas (PA): R$ 137
- Tocantins (sul): R$ 134
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Dólar e Ibovespa
O dólar comercial encerrou a sessão de sexta-feira com alta de 0,10%, sendo negociado a R$ 3,714 para venda e a R$ 3,712 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,693 e a máxima de R$ 3,731. Na semana, o dólar comercial ficou praticamente estável, com ligeira queda de 0,05%.
O Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou o dia com baixa de 0,16%, atingindo 93.658 pontos.
Previsão do tempo para segunda-feira, dia 14
Sul
A chuva mais volumosa ocorre entre o oeste gaúcha e região da Campanha. Trata-se da combinação de áreas de instabilidade em diversos níveis da atmosfera. A temperatura da tarde cai um pouco em relação ao fim de semana, mas não faz frio.
Já no restante de Santa Catarina e Paraná, maior parte do dia será com calor e chuvas mais rápidas no fim do dia, com risco para temporais no sul catarinense.
Sudeste
Parte do centro e norte de Minas Gerais e grande parte do Rio de Janeiro ficam sob a influência de uma massa de ar mais seco, o que mantém o tempo firme, quente e ensolarado.
As demais áreas do Sudeste ainda têm uma condição para tarde quente e pancadas e chuva passageiras no fim de tarde. A chuva é mais isolada do que nos dias anteriores, mas ainda não se descarta eventual queda de granizo no interior paulista.
Centro-Oeste
O dia começa com potencial para temporais e queda de granizo no leste de Mato Grosso, Goiás e também no Distrito Federal.
Nordeste
A tendência é que as instabilidades influenciadas pela Zona de Convergência Intertropical e por uma área de instabilidade típica da estação, conhecida por Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, ganhem força no norte do Nordeste.
Norte
A tendência é de chuva se espalhando novamente pela Região Norte, com destaque para as pancadas que se tornam mais volumosas no oeste entre o Acre e o oeste do Amazonas.