O trabalho está sendo feito sob a coordenação do engenheiro florestal Reisso Pontes Soeiro junto a mais de 40 extrativistas que residem nas próprias reservas, depois de diagnosticado o potencial de cada área de produção dessas essências florestais.
? Esse trabalho é fundamental, porque ninguém mais que os produtores conhecem essas reservas. Eles atuam como guias de campo, auxiliando principalmente na identificação da botânica ? avalia Pontes Soeiro.
O engenheiro florestal explica que a tecnologia também tem sua parcela na preservação ? os produtores atuam, depois de capacitados, com aparelhos de GPS, o que contribuiu para um crescimento produtivo de 10% em um ano.
? Como os produtos são bons e a produção tem qualidade, agora estamos monitorando os resultados do que foi feito na etapa inicial. Isso tudo representa agregação de valor à produção. É um trabalho de longo prazo, porque a coleta da copaíba, por exemplo, ocorre de três em três anos. Agora, só em 2013. O açaí é colhido nos meses de junho e julho e a castanha em abril e maio ? reforça Soeiro.
O projeto é desenvolvido pelo Sebrae Rondônia, a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, prefeitura municipal de Machadinho do Oeste, a Embrapa, Associação Comercial e Industrial de Rolim de Moura e a Associação dos Seringueiros do município de Machadinho e Banco do Brasil. Também integram a ação o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) Rondônia.