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Bolsonaro viaja a SP para retirada de bolsa de colostomia

A estimativa é que a operação dure cerca de três a quatro horas e a recuperação absoluta recomendada pelos médicos deve durar 48 horas

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro seguiu neste domingo, dia 27, para São Paulo onde será submetido à cirurgia de retirada da bolsa de colostomia, que usa desde setembro do ano passado após ter sofrido uma facada. Ele teve a internação marcada já para o período da manhã para procedimentos pré-operatórios. Será a terceira cirurgia do presidente em quatro meses após ter sofrido o atentado em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Bolsonaro deve ser submetido hoje a exames de sangue e clínicos par a cirurgia, que ocorrerá nesta segunda, dia 28, no Hospital Albert Einstein.

A estimativa é que a operação dure cerca de três a quatro horas. A recuperação absoluta recomendada pelos médicos deve durar 48 horas. Após o período inicial de recuperação, voltará a desempenhar as atividades como presidente da República.

Nova call to action

O presidente permanecerá em São Paulo por um período estimado em 10 dias, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, de ministros. Ele promete despachar diariamente.

A evolução da recuperação do paciente é que vai determinar a alta. Segundo Rêgo Barros, a imprensa será informada diariamente sobre o quadro de saúde do presidente, bem como de suas atividades no Hospital Albert Einstein.

Despachos

A partir do início da intervenção, o vice-presidente Hamilton Mourão assumirá a presidência. Ele ficará no cargo enquanto Bolsonaro se recupera da operação. O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, afirmou que, na quarta-feira, dia 30, o presidente deverá estar despachando com os assessores e ministros.

“Nas 48 horas de descanso após a cirurgia, o vice-presidente assume [o cargo]. A partir daí [das primeiras horas de recuperação], ele será levado para um local na área do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital que tem condições mais humanizadas, e passará a estabelecer contatos com seus integrantes, particularmente com os ministros”, disse.

Bolsonaro usa uma bolsa de colostomia desde que foi esfaqueado em um ato de campanha, em Juiz de Fora, dia 6 de setembro. A facada atingiu o intestino e o então candidato foi submetido a duas cirurgias, uma na Santa Casa de Juiz de Fora e outra no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

A bolsa de colostomia utilizada por ele por cerca de quatro meses funciona como um intestino externo e possibilita a recuperação do intestino grosso e delgado.