Abreu fez a declaração nessa terça, dia 10, após participar do 11º Encontro Internacional de Energia, onde foi apresentado o Panorama Energético das Américas e do Caribe que reúne informações sobre as matrizes energéticas dos países, o comércio internacional de energia e as políticas de promoção da produção e do uso de biocombustíveis na região.
Segundo ele, a Colômbia desenvolveu um projeto com base na experiência brasileira, mas adaptou a suas necessidades. A meta de substituição de combustível colombiana é de 10%, menor do que os 25% praticados no Brasil, o que é, de acordo com Abreu, mais factível com a realidade daquele país.
Abreu enfatizou que o desenvolvimento do setor precisa ser integrado com a indústria e com o ramo energético.
? Os programas de biocombustíveis nos outros países estão muito ligados a programas agrícolas ? lamentou.
O desenvolvimento social é outro ponto que o especialista defende que seja levado em consideração ao se falar de biocombustíveis. De acordo com ele, atualmente os programas de biodiesel não são autosustentáveis, mas o investimento dos governos nessas iniciativas possibilitará a inclusão econômica de populações que estão fora do mercado tradicional.
? O governo não pode pensar somente em números. Tem que pensar na construção de todo um programa que seja bom energeticamente e socialmente.