O laudo da GCA deve ser entregue oficialmente à ANP nesta quinta, mas na quarta os valores foram tema de uma reunião conciliatória, realizada em Brasília, entre estatal, ANP e ministérios envolvidos. O valor estipulado pela GCA é considerado excessivamente alto e poderia inviabilizar o processo.
Diante de tantas incertezas, há uma divisão no governo sobre a conveniência de manter o cronograma da Petrobras, que prevê concluir a operação até o dia 30 de setembro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confidenciou a auxiliares que, se não estiver convencido de que o negócio renderá o máximo ao Tesouro, será melhor adiá-lo para depois da eleição.
Na reunião de quarta, estiveram presentes o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, além de representantes da ANP e do Ministério do Planejamento. O objetivo era chegar a um valor não tão elevado quanto o proposto à ANP nem tão baixo quanto o que será apresentado pela Petrobras, calculado pela consultoria De Golyer and McNaughton.