Política

Bolsonaro pede mais esclarecimentos sobre ataque durante campanha

No mês passado, a Polícia Federal pediu mais 90 dias para descobrir quem são os responsáveis pelo financiamento da defesa de Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque a faca contra o presidente

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro cobrou, neste domingo, dia 10, que a Polícia Federal esclareça “nas próximas semanas“ quem foi, ou “ quem foram “, os mandantes do atentado sofrido por ele no dia 6 de setembro , em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante a campanha eleitoral.

“Espero que a nossa  querida Polícia Federal, polícia que nos orgulha a todos, que tenha uma solução para o nosso caso nas próximas semanas. Esse crime, essa tentativa de homicídio, esse ato terrorista praticado por um ex-integrante do PSOL, não pode ficar impune. E nós queremos, sim, e gostaríamos, que a PF indicasse, obviamente que, com dados concretos, quem foi, ou quem foram os responsáveis por determinar que o Adélio [Bispo de Oliveira] praticasse aquele crime”, disse Bolsonaro no primeiro vídeo gravado por ele no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde está internado.

Postado no Twitter, no vídeo, que tem duração de 1 minuto e 44 segundos, Bolsonaro agradece o tratamento que recebeu da equipe médica em São Paulo Einstein e também na Santa Casa de Juiz de Fora, onde teve o primeiro atendimento após o ataque.

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 10 de fevereiro de 2019

O presidente destacou ainda que sabe que poucos no país podem receber um tratamento como o que ele teve direito. “Temos plena consciência de que nosso Sistema Único de Saúde pode melhorar, e muito, e tudo faremos para que isso se torne uma realidade”, afirmou Bolsonaro no víideo.

Investigações 

No mês passado, a Polícia Federal (PF) pediu à Justiça Federal em Minas Gerais mais 90 dias para encerrar o inquérito que apura quem são os responsáveis pelo financiamento da defesa de Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque a faca contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral, no ano passado.

A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de um suposto problema mental.