A partir do reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de 16 Estados brasileiros como livres de febre aftosa e do aumento das garantias sanitárias oferecidas pelo Brasil, os iranianos devem importar mais carne bovina in natura congelada e resfriada do que em 2007.
No ano passado, o Irã comprou do Brasil 61,2 mil toneladas de carne bovina, que correspondeu à cifra de US$ 145,2 milhões. De janeiro a maio deste ano, foram exportadas cerca de 12,5 mil toneladas de carne bovina in natura.
O governo iraniano também manifestou interesse na importação de bovinos vivos para abate imediato e para o melhoramento genético do rebanho daquele país. Uma missão oficial do Irã virá ao Brasil para identificar as oportunidades de comércio entre os dois países.
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Quanto à Argélia, que importou do Brasil, no ano passado, 51,8 mil toneladas de carne bovina, equivalentes a US$ 106 milhões, as negociações avançaram para exportação de carne bovina in natura embalada a vácuo. Ficou acertado que o Brasil repassará à Argélia informações sobre os métodos de produção, embalagem e as garantias de validade desse produto nas prateleiras.
O gado leiteiro também chama a atenção dos argelinos. Eles querem importar animais vivos para o melhoramento genético do rebanho e com isso aumentar a produção de leite. O Mapa se dispôs a cooperar tecnicamente para indicar as melhores opções de produção para aquele país.
O Brasil ainda vai oferecer, em intercâmbio técnico aos argelinos, sua experiência nas áreas de laboratório, inspeção e certificação animal e vegetal. Para isso, será organizada uma missão de técnicos da Argélia ao Brasil. As autoridades argelinas manifestaram ainda o interesse pela importação de leite em pó.
