Os representantes do agronegócio no Estado tiveram a oportunidade de questionar os concorrentes sobre as suas propostas. Os assuntos debatidos foram o apoio ao setor de carnes, cumprimento dos mandatos de reintegração de posse, questões tributárias, aumento do orçamento estadual para a agricultura, apoio à irrigação para o milho e manutenção do equilíbrio fiscal com recuperação dos investimentos em infraestrutura.
Durante o seminário, Fogaça pregou o diálogo para resolução das questões do agronegócio. Tarso associou algumas de suas ideias a projetos do governo Lula, e Yeda reiterou que a paz no campo foi alcançada.
Um dos momentos mais quentes foi quando o presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto, encaminhou questionamento aos candidatos sobre a postura a ser adotada para coibir invasões de terra.
Primeiro a responder, Tarso disse que pretende adotar a mesma postura adotada no seu período de ministro da Justiça:
? A postura vai ser de antecipação. Localizar onde estão os focos de problemas para dialogar, para evitar que aquele copo se encha. Diálogo e extrema superioridade de forças para não ter que usá-la ? disse.
Yeda destacou que “a realidade no campo já mudou”:
? Reafirmamos no governo que cumpriríamos as leis em qualquer campo, segmento ou atividade ? afirmou.
Fogaça, por sua vez, propôs uma postura de diálogo e de inteligência na identificação dos focos de conflito.
? É preciso identificar as ações dos movimentos. Ter isso mapeado e sob controle. É preciso um programa de qualificação da nossa BM para criar mecanismos de desmonte de situações de violência ? defendeu.
O debate ? ou sabatina, já que os candidatos não discutiram entre si ? reproduziu o tom das campanhas dos candidatos. Tarso associou suas propostas a iniciativas do governo Lula, Fogaça prometeu abertura ao diálogo para que o Estado avance e Yeda reafirmou a importância do acerto nas contas públicas para o progresso em um segundo governo.