A nova cultivar, recomendada para o Baixo São Francisco, em Sergipe e Alagoas, e para o Recôncavo Baiano, foi avaliada na área experimental de Propriá (SE) e em Cruz das Almas (BA). Nas duas localidades, a Princesa apresentou produtividade em torno de 15 a 20 toneladas por hectare, mas pode, dependendo do manejo da cultura, alcançar produtividade de 25 toneladas por hectare.
Entre as vantagens da cultivar identificada pelo código de melhoramento é YB42-07estão tolerância ao mal-do-Panamá e resistência à Sigatoka-amarela, que são as principais doenças que atacam os cultivos desta cultura. A planta tem porte médio de 3,60 metros, apresenta cachos com peso médio de 15,56 quilos e frutos com peso de 116,6 gramas.
Os pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros Ana da Silva Ledo e Josué Francisco da Silva Junior acreditam que esta cultivar deve contribuir para o fomento da bananicultura nas regiões para as quais estão sendo indicadas. A expectativa se deve ao fato de que nessas localidades a variedade maçã, devido à susceptibilidade ao mal-do-Panamá, vem sendo cultivada apenas em pequena escala ou em áreas sem histórico de ocorrência da doença.
Para distribuição de mudas da nova cultivar serão realizados dois dias de campo em Sergipe. Está sendo implantado um campo de produção de matrizes, que serão transferidas para biofábricas, onde será feita a multiplicação da cultivar. A Embrapa deve colocar mudas à disposição dos produtores interesaados num prazo de 12 a 18 meses. 6