O zoneamento identifica as áreas e os períodos de plantio mais apropriados para minimizar riscos climáticos coincidentes com as fases mais sensíveis das culturas. Além dessas características são indicadas as cultivares mais adaptadas à região e os tipos de solos favoráveis, conforme sua textura. As normas foram publicadas no Diário Oficial da União por meio das Portarias nº 306 a 310, na quarta, dia 15.
O milheto é uma planta forrageira bastante utilizada no Brasil, especialmente na região Sul, como semente para produção de ração e cobertura de solo no sistema de plantio direto. Também pode recuperar pastagens no sistema Integração Lavoura-Pecuária e ser utilizada na alimentação animal em forma de silagem (técnica de conservação da planta) em locais com deficiência hídrica.
Já o caju assume papel cada vez mais significativo na economia nordestina, com geração de emprego e renda principalmente no beneficiamento da castanha. O cajueiro é uma planta tropical, que exige condições de temperatura entre 22ºC e 32ºC, muita luminosidade e altitude inferior a 600 metros.
A mamona destaca-se pelas várias aplicações do óleo extraído de suas amêndoas, cujos teores variam de 43% a 49%, dependendo da variedade e da região. A planta apresenta tolerância à seca, sendo uma boa alternativa de cultivo em diversas regiões do país. Apenas o excesso de umidade é prejudicial durante o ciclo da cultura.
A produção de arroz de sequeiro depende do regime pluvial, pois a ocorrência de seca durante a fase de formação dos grãos compromete a produtividade da cultura. O Pará produziu, na safra passada, 273 mil toneladas de arroz em 136 mil hectares, conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).