Excesso de água pode atrapalhar a entrada das máquinas nos campos para continuar a semeadura da soja
Se o problema inicial da safra de soja 2017/2018 era a falta de chuvas, o que atrapalha agora a semeadura é o excesso de precipitações. A meteorologia prevê chuvas fortes à caminho do Sul do Brasil, fato que pode atrapalhar a entrada das máquinas em campo e por consequência atrasar ainda mais a semeadura da soja.
Do dia 6 a 11 de outubro estão previstos volumes acumulados de até 80 milímetros nos três estados, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. E ao que tudo indica as precipitações irão continuar afetando a região entre os dias 12 a 18 outubro, com volumes de até 55 milímetros acumulados.
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Previsão inicial para toda a safra
Algumas simulações realizadas pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – (CPTEC/INPE) indicam risco de estiagem regionalizada no decorrer da segunda quinzena de novembro no Paraná. Em janeiro, em pleno período de colheita, a segunda quinzena também poderá ser mais seca, o que seria até bom, pois auxiliaria os trabalhos de campo.
O mesmo vale para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, lembrando que a estiagem de janeiro não seria tão danosa, segundo Celso Oliveira. Para os dois estados, o problema seria a falta de chuva em fevereiro, algo que não aparece nas previsões de tempo de longo prazo, por enquanto.
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