Exportações do complexo soja somaram US$ 23,5 bilhões de janeiro a outubro deste ano. Volume também foi menor
Daniel Popov, de São Paulo
As exportações do complexo soja do Brasil, de janeiro a outubro, foram as piores desde 2014, segundo dados o Ministério da Agricultura. No período acumulado, o país embarcou 62,5 milhões de toneladas, 5,45% a menos que as 66,1 milhões de toneladas do ano passado. Em 2014, o país havia embarcado apenas 58 milhões de toneladas no mesmo intervalo.
Esta já era a expectativa de muitos analistas de mercado, devido a queda nas cotações, cambio desfavorável e remuneração melhor no mercado interno. Sem esquecer que a produção foi bastante afetada pelo clima e acabou fechando com uma pequena retração de 1%, chegando a 95,4 milhões de toneladas.
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O faturamento do setor com estas vendas externas também ficou menor. De janeiro a outubro deste ano o país registrou valores de US$ 23,5 bilhões, 10% menor que o mesmo período do ano passado, quando o Brasil somou US$ 26,1 bilhões.
Os embarques do farelo de soja foram de 11,8 milhões de toneladas, 6,3% menor que em 2015 e renderam US$ XX bilhões. As exportações de óleo de soja somaram 1 milhão de toneladas, queda acentuada de 23% na comparação com o ano anterior. O valor obtido com estas vendas foram de US$ 768 milhões (-20%).
Os grãos de soja seguem como principal produtor embarcado, apesar da falta de valor agregado, e somaram 49,6 milhões de toneladas, queda de 4,8% em relação as 52 milhões de toneladas de 2015. Os valores obtidos com estas exportações foram de US$ 18,5 bilhões, retração de 8%, ante os US$ 20,1 bilhões de 2015.
